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O CEPON é uma instituição especializada no atendimeno oncológico em Santa Catarina que atende todos os tipos de câncer. Foi criado oficialmente em 26 de junho de 1986. Surgiu em decorrência da iniciativa do médico Alfredo Daura Jorge, que implantou em 1974, junto ao Hospital Governador Celso Ramos( HGCR) um atendimento terapêutico ambulatorial aos pacientes oncológicos. O trabalho ganhou força ao longo dos anos com a ampliação dos seus serviços: Programa de Internação Domiciliar -PID ( 1992 ), Unidade Hospitalar ( 1996 ), Núcleo Descentralizado de Lages ( 1998), Transplante de Medula Óssea ( 1999), Núcleo Descentralizado de Itajaí ( 2000 ), primeira etapa do Novo Complexo Oncológico ( 2005 ), Serviço de Radioterapia ( 2006 ).Os núcleos descentralizados foram assumidos por seus municípios em 2007 e 2008.

Procedimento Operacional Padrão - Cuidado de enfermagem na Coleta de Células Tronco Hematopiéticas por Aférese


ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CENTRO DE PESQUISAS ONCOLÓGICAS CEPON
 
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TMO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Data de Emissão: 26/10/11
Título: Cuidado de Enfermagem na Coleta de Células-tronco Hematopoiéticas por Aférese
Data de Revisão:
Executante: Enfermeiro
Objetivos: Garantir o cuidado de enfermagem padronizado durante a coleta de células-tronco hematopoiéticas por aférese.
Materiais necessários:

1ª Bandeja - início da coleta:
  • Luvas de procedimento (2 unidades);
  • Seringas de 10cc (2 unidades);
  • Gaze seca e gaze embebida em álcool a 70%;
  • Tubos para coleta de exame laboratorial com EDTA e sem anticoagulante (1:2 ou quantidade estipulada pelo médico conforme a necessidade, previamente identificados com as etiquetas do paciente geradas na unidade que contém nome completo, data de nascimento, filiação, registro, diagnóstico, unidade de internação e procedência, incluir ainda data, hora e responsável pela coleta;
  • Saco plástico para desprezo do material utilizado.
2ª Bandeja - término da coleta:
  • Luvas de procedimento (2 unidades);
  • Seringas de 20cc preenchida com SF (2 unidades);
  • Seringa de 3cc com heparina 5.000 UI/ml pura identificada;
  • Fita adesiva;
  • Gaze seca e gaze embebida em álcool a 70%;
  • Tampinhas estéreis (2 unidades); 
  • Saco plástico para desprezo do material utilizado;


Descrição do procedimento:

1˚ momento - Ao início da coleta
  • Lavar as mãos;
  • Reunir os materiais mencionados no preparo da 1ª bandeja;
  • Orientar e tranqüilizar o paciente/família quanto ao procedimento;
  • Orientar o paciente a comunicar quanto às reações adversas mencionadas no termo de consentimento livre e esclarecido, como: formigamento, frio, dor de cabeça, pressão baixa, tonturas, náuseas, vômitos, ansiedade, sensação de mal estar, câimbras, tremores, calafrios, entre outras.
  • Posicionar o paciente deitado da maneira mais confortável possível;
  • Expor somente o local da inserção do CVC e lumens;
  • Higienizar as mãos com álcool gel no ponto da assistência;
  • Dispor o material preparado de forma a facilitar a seqüência do procedimento;
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Higienizar as conexões externamente com gaze embebida em álcool a 70 % antes da manipulação;
  • Adaptar a seringa de 10 cc no lúmen proximal, desclampear o sistema, aspirar 8 ml de sangue para desprezo, clampear o lúmen, desconectar a seringa, conectar o adaptador para coleta de amostra de sangue para realização de exame laboratorial, inserir os tubos e aguardar o  preenchimento automático; retirar do adaptador e homogeneizar cada tubo previamente identificado; conectar o lúmen ao sistema de coleta já instalado na máquina que irá aspirar o sangue para a aférese, programado pelo médico hemoterapeuta ou enfermeiro do hemocentro;
  • Manipular o lúmen medial, adaptar a seringa de 10 cc no lúmen, desclampear o sistema, aspirar 8 ml de sangue para desprezo, clampear o lúmen, desconectar a seringa, conectar o lúmen ao sistema de coleta já instalado na máquina que irá infundir o sangue após aférese,
  • Monitorar continuamente o paciente quanto às reações adversas;
  • Desprezar e/ou guardar os materiais utilizados em local preconizado;
  • Lavar as mãos;
  • Realizar as anotações do procedimento no prontuário do paciente;
2˚ momento - Ao término da coleta
  • Lavar as mãos;
  • Reunir os materiais mencionados no preparo da 2ª bandeja;
  • Orientar o paciente/família quanto à realização do procedimento;
  • Expor somente o local da inserção do CVC e lumens;
  • Higienizar as mãos com álcool gel no ponto da assistência;
  • Dispor o material preparado de forma a facilitar a seqüência do procedimento;
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Higienizar as conexões externamente com gaze embebida em álcool a 70 % antes da manipulação;
  • Clampear o lúmen proximal, desconectar do sistema de coleta, adaptar a seringa 20cc preenchida com SF 0,9% injetando com pressão positiva, clampear o lúmen, desconectar a seringa, reinstalar a fluidoterapia ou preencher o lúmen com heparina pura respeitando a quantidade indicada no mesmo: lúmen proximal 1,2cc;
  • Fechar o lúmen com tampinha estéril;
  • Realizar os mesmos passos com o lúmen medial, porém respeitando a quantidade de heparina indicada no mesmo: e lúmen Medial 1,3 cc;
  • Fechar o lúmen com tampinha estéril;
  • Proteger com gaze seca e fita adesiva as pontas dos lumens heparinizados, identificando-os com adesivo escrito “Heparina Pura”, registrar data, hora e profissional responsável;
  • Desprezar e/ou guardar os materiais utilizados em local preconizado;
  • Lavar as mãos;
  • Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.

Observações:
             Ao Enfermeiro cabe executar:
  • Realizar as etapas descritas no primeiro e segundo momento deste POP, estando atento as necessidades de cuidados, em todas as dimensões do ser humano, que possam surgir durante a coleta de células-tronco hematopoiéticas.
           
             Ao Técnico de Enfermagem cabe executar:
  • Verificar os sinais vitais antes e depois da coleta de CTH;
  • Manter a permeabilidade do lúmen distal para seguimento da prescrição médica diária como administração de soro, antibiótico, analgésico, antitérmico, anti-histamínico, entre outros;
  • Auxiliar o paciente na alimentação e eliminações, pois o mesmo permanecerá no leito durante todo o processo de coleta, geralmente em torno de 4 horas a 6 horas;
  • Administrar a solução de reposição de eletrólitos que contém Soro Fisiológico 500 ml, Cloreto de Potássio a 19,1% 1 ampola, Sulfato de Magnésio a 10% 1 ampola e Gluconato de Cálcio a 10% 03 ampolas, conforme prescrição médica, em lúmen distal, por bomba de infusão, concomitante a coleta de CTCH por aférese.

            Ao Médico Hemoterapeuta ou Enfermeiros do HEMOSC cabe executar:
  • Trazer o kit para a aférese e a solução anticoagulante utilizada durante à coleta;
  • Orientar e solicitar a assinatura do paciente no termo de consentimento livre e esclarecido para procedimentos terapêuticos por aférese;
  • Solicitar os exames laboratoriais necessários, atividade específica do médico;
  • Realizar a programação da máquina de aférese, sua manipulação e monitorização em todo o processo até o desligamento;
  • Realizar o transporte (em recipiente próprio) dos tubos coletados para realização de exame laboratorial e a bolsa coletada com as células tronco-hematopoiéticas ao Setor de Criobiologia do HEMOSC, onde serão preparadas para o processo de criopreservação.

Controle de registro:
Elaborado por:
Ana Lúcia Colombo Ikeda Enfermeira da Unidade de TMO do CEPON.
Revisado por:
Sandra Hilda Sobrinho
Coordenadora de Enfermagem da Unidade de TMO do CEPON.
Aprovado por:
Carmem Beatriz Garcia Igiski Gerente de Enfermagem do CEPON.